Ídolo do Fortaleza e capitão da equipe, Tinga voltou a atuar pelo Tricolor após passar quase 3 meses fora. O jogador entrou em campo por alguns minutos na vitória da equipe contra o Corinthians no último domingo depois de se recuperar de uma lesão no pé esquerdo.
Peça importante na campanha histórica do time na última temporada, o jogador confessou ter entrado em campo em dois jogos da Copa Libertadores já com o pé machucado.
“Joguei praticamente com o pé quebrado, na raça mesmo. Depois do jogo contra o Juventude, pela Série A, não estava me aguentando em pé. Vojvoda queria o mudar esquema, mas não tinha peça.”TINGAZagueiro do Fortaleza
Quando deixou a equipe para tratar a lesão, no final de maio, Tinga atuava como zagueiro no esquema 3-5-2 de Vojvoda. Agora, o time joga em outro esquema e encontrou o encaixe na linha defensiva com Emanuel Brítez. Sobre essas mudanças e sua adaptação nesse novo modelo, o lateral afirmou que o Fortaleza tem que estar em primeiro lugar.
“Vou me virar, né! Vou esperar meu espaço, mas meus companheiros estão indo bem e se eu fosse o Vojvoda não mudava. Tenho que ter a humildade de reconhecer que estou abaixo agora. Jogando ou não o importante é conquistar nossos objetivos. Eu procuro meu espaço, seja na zaga, na ala, na lateral… vou mudar meu jeito para ajudar o Fortaleza”, pontua.
Sobre a partida contra o São Paulo, no próximo domingo (28), Tinga falou da preparação da equipe e que o elenco está focado no confronto, não importa qual São Paulo venha pela frente. A partida marca também mais um reencontro de Rogério Ceni com o Tricolor do Pici.
“O Vojvoda sabe que eles (São Paulo) não estão muito bem. Sabe que se a gente vence, ultrapassa eles. Não sei se eles vão com time reserva. Conheço o Rogério, sei que ele não vai querer perder essa partida, muito menos contra a gente. Sei como ele é, sei que vai ser difícil, mas também acho que estamos bem preparados para fazer esse jogo”, afirma.
O jogador destacou também a sua relação com o clube e o sentimento de estar de volta a rotina.
“É minha segundo casa (o Pici). Isso é uma extensão da minha casa (…) assim que eles abrem esse portão eu me sinto bem, me sinto leve e feliz. Eu não venho forçado, venho com a intenção de trabalhar focado. Quando a gente faz as coisas com felicidade tudo fica mais fácil.”
Fonte:diariodonordeste